Dançar nossa diversidade, nossa realidade, nossas questões, nossos desejos e peculiaridades. Assim o Hibridus vem realizando sua dança, daqui do interior de Minas Gerais, onde o grupo nasceu e vive. Em muito se diferencia sua dança de há dez anos atrás, com o trabalho executado nos dias de hoje, mas permanece o interesse de buscar sempre novas parcerias, olhares, jeitos, trocas e principalmente o diálogo com os mais diversos artistas de todos os lugares possíveis e, estar participando de um evento, já com uma trajetória de 18 anos, só vem de encontro a esta vocação do grupo,  só vem fomentar ainda mais sua escolha por uma dança  que dialogue não somente com o entorno onde está localizada sua sede, mas que também chegue e seja sim permeada por outras culturas. Dançar em Recife, dentro da programação do 18º FIDR foi uma experiência muito rica e importante pra nós, Hibridus não só pelo fato da experiência artística, mas também pela relação já estreitada com a cidade através de artistas da dança como Mônica Lira, Marcelo Sena, Saulo Uchôa. Uma oportunidade ímpar que nos deu a oportunidade de, mais uma vez, mostrarmos nosso trabalho, de poder rever estes colegas e amigos queridos, mas também de falar ao público desta cidade acolhedora e de podermos encontrar novos parceiros e colegas desta difícil, porém grandiosa vida de criadores e artistas. À organização do evento nosso muito obrigado por nos propiciar tal experiência e o desejo de que o evento tenho vida longa e a esperança que mais governos e administrações possam assumir o papel de fomentadores de sua cultura, local e no âmbito global, proporcionando a mesma experiência a outros artistas, grupos e que primem pela troca, pelo encontro mais que simplesmente pela mostra de grandes obras. Aos amigos colegas, Mônica, Marcelo, Saulo nosso agradecimento pela grande recepção e carinho com o qual fomos sempre tratados e o prazer de revê-los muito nos alegou. À equipe técnica e direção do teatro Apolo muito obrigado pela disponibilidade e prontidão em nos atender. Agradecemos ainda a Cíntia Zilmara nossa recepcionista no aeroporto, Daniela Marques e Augusto, também super atenciosos. Um muito obrigado ao Carlos Passos, que se dispôs a operar o som dos Solos, e ao Leandro sempre nos apoiando. No mais, obrigado Recife, terra de grande calor, humano e térmico, por sempre nos acolher bem e até breve.

 

Hibridus Dança