A 1ª edição do Acuenda – Mostra de Manifestações Artísticas Culturais Pautada pela Diversidade de Gênero, é dedicada a artista plástica, trans e militante dos direitos LGBTQIA+ de Ipatinga, Camila Oliveira, de 49 anos, que não resistiu às complicações da covid-19 e morreu em dezembro passado. O projeto traz um convite para que o público entre no universo da Acuenda, através do olhar direcionado para as artes visuais. A mostra conta com trabalhos da exposição de artes visuais da artista, estimulando a liberdade de expressão, um convite ao público para mergulhar no universo da Acuenda “por meio do olhar intimista das artes visuais”. Suas obras tem como objetivo confrontar “as instituições sexo-normativas”, ao propor a “abertura de uma possibilidade para a construção de organismos não-binários e mutáveis”.
Camila Oliveira – atuou como enfermeira durante muitos anos e integrou o projeto Entre Grades e Sonhos (que prestava assistência a mulheres reclusas). Autora, em parceria com Marcela Cristina Cordeiro, do livro “Uma questão de gênero”, que descreve a vulnerabilidade da atenção à saúde da população LGBT, em especial da população de travestis e transexuais.