Artistas da dança em Ipatinga buscam se aproximar do público infantil
O novo espetáculo do Hibridus Dança, intitulado ‘Coisa é Tudo’, será apresentado no domingo (3), às 17h, no teatro Zélia Olguin, dentro da programação do Festival de Verão do Vale do Aço 2019. A montagem resultou de um compartilhamento do coletivo Hibridus e extensão do projeto “ENARTICinho”.
Mais do que só um projeto coreográfico, ‘Coisa é Tudo’ é um projeto de conversas com o público infantil. Conversas que acontecem no corpo e através do corpo, partindo das experiências subjetivas dos intérpretes /criadores do grupo.
A proposta é estabelecer um vínculo com o público, de forma horizontal e democrática, onde a escrita coreográfica prioriza a fruição do público infantil e a conexão com a família, com o outro, com as coisas e o tempo das coisas.
Se as coisas ainda não existem, podem ser inventadas e dançadas
Essa “escrita coreográfica” aborda questões contemporâneas, que dialogam com a memória, diversidade, resistência, tolerância e aceitação das diferenças. Fala do direito à infância, como o tempo de construir novas possibilidades poéticas.
É um projeto concreto, que não se distancia do lúdico, do fantástico, pensa a dança como estratégia de convivência e comunhão permeada pela generosidade e afeto, sem verdades absolutas.
Para os integrantes do grupo ipatinguense Hibridus Dança, coisa é tudo o que existe ou pode existir, seja real, abstrato ou imaginário, algo que ainda não tem nome específico. E se ainda não tem, pode ser nomeado, pode existir. Tudo é a maior quantidade possível de coisas.
E se essas coisas ainda não existem, podem ser inventadas, dançadas, voar e conviver sem preconceitos É uma construção e visão de mundo onde todas as coisas ainda são – ou deveriam ser – possíveis. Tudo é o possível soma as experiências humanas ‘brincadas’ na infância, sem comparativos.
No palco estarão os artistas da dança Luciano Botelho, Rosângela Sulidade e Wenderson Godoi. A direção é de Tuca Pinheiro assistência coreográfica de Patrícia Abreu, iluminação de Morrison Deolli, sonoplastia de Carlos Passos, cenografia e adereços do Hibridus Dança/Maria Cloenes.
Os figurinos são de Vanuza Bárbara; produção de Wenderson Godoi; coordenação de comunicação de Luciano Botelho; fotografias de Henrique Godoi e Nilmar Lage e registro audiovisual de Charles Santana. O Hibridus Dança conta com patrocínio da Usiminas, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
SERVIÇO:
Espetáculo: ‘Coisa é Tudo’
Domingo (3) – 17h
Teatro Zélia Olguin – Bairro Cariru
Classificação Livre
Ingressos à venda na bilheteria do Centro Cultural Usiminas ou pelo telefone (3)1 98551-3323.
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